-Quero a minha liberdade
Preciso voar, voar!
Estas coisas dizia a águia
No seu agressivo olhar.
Apartada foi de seu ninho
Para entre as galinhas se criar
Olhos filhos do horizonte
Mas não o pode buscar.
Todo o galinheiro a rejeita
Selvagem por dentro, sem querer
Guerreira da terra, sem o ser,
És do infinito azul a eleita.
Deixai sair esse grito
Que não aprendeste a soltar
Filha dos alpes, coração nas garras,
Tuas asas podem voar!
Águia sofrida, te deixes levar
De todas as aves, o vôo magistral
Não és galinha, te criaste como tal
Mas não te conformas em ciscar.
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