Aonde pensa
Que vai o amor?
Como criança traquinas
Parte e ousa, pequenina
A estrada sem temor.
E com os olhinhos adiante
Narizinho tão pedante
Peito aberto e passo firme,
Desafia o desespero
Deixa vago esse mosteiro
Que hoje sangra e me redime.
FOLHAS SECAS
Que vai o amor?
Como criança traquinas
Parte e ousa, pequenina
A estrada sem temor.
E com os olhinhos adiante
Narizinho tão pedante
Peito aberto e passo firme,
Desafia o desespero
Deixa vago esse mosteiro
Que hoje sangra e me redime.
FOLHAS SECAS
Vejo hove o vento vindo da invernada
Mais que de repente uma cruel rajada
De trovões e raios que o céu desfere
Contra mim, e folhas secas voam
Onde meus passos arrastados soam
Como o tropel que a mim mesma fere.
Em vão procuro divisar um rancho
Para trancar consigo o meu pranto
E mesmo em face do frio, quisera
Estar perdida para me buscares
E me arrancar de todos os olhares
E me roubar a última quimera.
Mais que de repente uma cruel rajada
De trovões e raios que o céu desfere
Contra mim, e folhas secas voam
Onde meus passos arrastados soam
Como o tropel que a mim mesma fere.
Em vão procuro divisar um rancho
Para trancar consigo o meu pranto
E mesmo em face do frio, quisera
Estar perdida para me buscares
E me arrancar de todos os olhares
E me roubar a última quimera.
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