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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Luce




Aquela gaivota passou
Quando eu não a vi voar
Era tão linda menina
Era mais triste o olhar.

Voou fagueira para longe,
para a terra do sonho que um dia
Levou-se esquecido de um ramo:
minha suave e triste melodia.

A via brincando, sorrindo,
como quiçá o podia.
Tinha uma boneca louçã
de safirina alegria.

Foi como o canto de um dó
Num dia qualquer que partia
Mas eu não a vi voar
Porque assim não o queria.




(fiz essa poesia quando tinha 13 anos, encontrei por acaso hoje num diário antigo)

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