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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

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-Alguma coisa se perdeu.

-Onde fomos? Onde ficamos?

-Alguma coisa se encontrou.
























Que influência pode ter Saturno sobre as almas que rege?
e que mistério deve haver entre nós que nascemos na lua cheia?
Então o homem aceita a influência do universo sobre as águas e plantações, mas é arrogante demais para admitir que é mais uma ínfima parte de um espaço sem fim?! que é só mais um animal, de mais um dos mais uns planetas, dos mais uns sistemas?

Com quantos sóis se faz uma miríade?

Os meus olhos, na infância, perdiam grande parte das manhãs entre as nuvens, e todas as horas possíveis entre o fim de tarde e a hora de dormir, pelo céu...deitada, no quintal ou no telhado, braços abertos...olhos no infinito... hoje, baixos, se concentram no chão, tentando evitar outras grandes quedas, enquanto meu rosto se esforça para atingir o sossego dos que não conseguem ser lidos pelo semblante, pelo olhar.


a prisão dos dias, dos homens, dos objetivos vãos.
porque o planeta todo continua a girar em torno do sol, que é apenas mais um!
e o ocaso continua sendo feito de poucos minutos pelos quais o dia inteiro esperou e se preparou.
quem pode pedir que a lua caminhe mais devagar, e assim passe mais tempo aqui na varanda?

efemérides, efemérides....








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