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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ausência

(de alguns anos atrás)

Procuro por alguém
Que talvez nunca existirá
Alguém que, sem que eu fale
Possa já me escutar.


Que habite comigo outro mundo
Que em todo instante eu possa querer
E que esteja longe, tão longe deste
Que já desisti de compreender.

Procuro um olhar que me faça sorrir
Que entenda, sem que eu precise dizer
Que sou menos do que imagina
E sou mais do que pode ver.

Que veja somente o que sou
Escura como a noite, clara como o dia
E ao rumo do infinito leve os meus olhos
Decaídos no abismo dessa angústia fria...

Mas, qual! O tempo passa sem esperança
E sinto a cada dia, a cada hora
Que o amor para mim é só lembrança
Pois ele chega, passa e vai embora...



ok, perdoem, eu era só uma adolescente rs...

Um comentário:

Angelo disse...

Tô falando, a escritora escreve!

Que bonito, ahh... tô aqui com um clichê, (Sem palavras hehe...)

"Procuro um olhar que me faça sorrir
Que entenda, sem que eu precise dizer
Que sou menos do que imagina
E sou mais do que pode ver".

Uau! :)

Parabéns!